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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

"Correntes de Amor"

Tu e eu numa colina, queremos atirar-nos para ficarmos juntos para toda a eternidade. E se nos arrepedermos? E se não gostamos um do outro o suficiente? Não quero pensar nisto mas são os demônios que não me saiem dentro da cabeça. Escrevo para por estas perguntas que me atormentam porém muitas vezes sem efeito positivo. Quero-te e ao mesmo tempo não te quero, odeio-te contudo é um ódio de amor, um ódio de alívio. Prendes-me com essas correntes de amor que se envoltam pelo meu pescoço, quero libertar-me mas ao mesmo tempo quero que me estragules para ao teu lado ficar para todo o sempre. Essas correntes prendem-nos um ao outro num amor impossível.

"Morte"

Numa escura tempestade, num cruzeiro maléfico a esperança é morta pelo poder da insignificancia. O bem nem sempre equivale a luz tal e qual como o mal nem sempre corresponde a escuridão. Laços de sangue são vincados pelo corte da espada negra feita pelo deus da submissão. A vida é feita de várias escolhas umas boas e outras más por vezes não se viram nem para um lado nem para o outro. Tenho medo, tenho vergonha de quem sou, de quem fui. E é por isso que grito aos céus mais altos que existem, tu és a Morte.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

"Eternidade"

Não consigo parar de pensar em ti e no que somos e no que fomos. É difícil saber em que posição nos encontramos nesta estrada dos opostos, estarei eu na curva ou num beco? Quando olho para ti não te vejo como uma pessoa, um humano vulgar, vejo-te com uma túnica branca, umas asas grandes com uma luz brilhante a volta, serás um anjo ou serás a morte? Se a morte tem este aspeto quero morrer, se és um anjo leva-me contigo para o infinito. És uma flor que ainda não brotou, és uma lagarta a formar o seu casulo mas que por sua vez ainda vai demorar muito tempo a ser uma borboleta, porque tu és assim queres surpreender tudo e todos com a tua força, com a tua audácia e quando penso que já sei muito sobre ti e que não me vais surpreender mais é quando sacas outra carta da manga e me deixas paraplexo. Acho que já nos conhecemos no passado mas não te posso dar a certeza. estás a espera do momento ideal para mostrares o verdadeiro tu e é isso que adoro em ti, mostras devagar. Quero-te ao meu lado no tempo que nos for indicado sem esforçar nada simplesmente deixe-mo-nos levar com a eternidade.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

"Perdoar"

Penso se te devo perdoar pelo que me fizeste
Quebras-te uma promessa sagrada
Poderei ter quebrado a tua confiança
Admito que errei
Porem nunca te menti
Nem nunca te troquei
Muito pelo contrário
Sempre te valorizei
Poderá ter sido o meu erro
Mas já não posso voltar atrás
Sempre me tiveste na mão
Era uma realidade
Mas para o qual não vai haver continuidade
Traí a tua confiança uma vez e tu magoaste-me a dobrar
Ou a triplicar, isso nunca saberei
E depois achas que devo seguir-te como um cachorrinho solitário
Então estás muito enganado
Seguirei com a minha vida
E se quiseres voltar a ter uma amizade comigo
Uma coisa te posso garantir
terás de ser tu a vir falar comigo...

domingo, 25 de setembro de 2011

"A escuridão"

A escuridão emerge de mim apagando a luz
Aquela luz que sobresai do meu corpo
Luto contra ela porém nada posso fazer
Ela alimenta-se do meu ódio, da minha fúria
Tornando-se cada vez mais forte
Impossível de vencer
Quero subir mas ela puxa-me para baixo
Quero rir porém choro
Quero gritar que sou e estou feliz
Mas mais uma vez a escuridão opoe-se
Tirando-me a voz
Peço ajuda mas pareçe que ninguém me ouve
Sinto-me sozinho
Tenho amigos que me levantam a moral
E agradeço do fundo da minha alma o que têm feito por mim
Mas a solidão apodera-se da minha pessoa
Continuo na mesma
Continuo sozinho

"O sol e eu"

Olho para o sol
Reparo que é brilhante
Bem, visto por esse ponto
Todos nós vemos isso
Mas não é só isso que reparo
O sol emana uma alegria
Quanto mais brilhante ele fica
Mais alegria ele trás
Parece tão feliz e tão sonhador
Quando as nuvens ficam a frente
Da para entender que ficou triste
E se quer esconder de tudo e todos
Nesses pequenos momentos do dia
Ele faz-me lembrar a mim
Tão triste, tão solitário, tão desanparado
Provavelmente quando ele precisou
Abandoram-no
Tal e qual como me aconteceu

"Sinto-me"

Sinto-me perdido na completa escuridão
Sinto-me vazio como um buraco negro
Sinto uma solidão que emerge do meu mais profundo amago
A luz que eu via aos poucos e poucos vai desaparecendo
Cada vez se torna mais pequena
Eu corro para ela com toda a minha velocidade
Porém ela cada vez fica mais longe
Sinto-me esquecido
Sinto-me traído
Sinto que já não tenho forças para lutar
Sinto-me a afundar nas areias movediças da escuridão
Sinto-me mal comigo próprio
Poderia ter feito alguma coisa para preservar essa luz
E não o fiz?
Não sei se foi por orgulho ou teimosia
Mas qual quer que tenha sido nao falta muito para me conseguir derrotar
Eu escalo a parede negra que me tenta engolir
E quando estou quase a chegar ao topo
Uma pedra solta-se e eu simplesmente caio
Subir torna-se cada vez mais difícil
Resumindo
Sinto-me desesperado