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domingo, 25 de setembro de 2011

"A escuridão"

A escuridão emerge de mim apagando a luz
Aquela luz que sobresai do meu corpo
Luto contra ela porém nada posso fazer
Ela alimenta-se do meu ódio, da minha fúria
Tornando-se cada vez mais forte
Impossível de vencer
Quero subir mas ela puxa-me para baixo
Quero rir porém choro
Quero gritar que sou e estou feliz
Mas mais uma vez a escuridão opoe-se
Tirando-me a voz
Peço ajuda mas pareçe que ninguém me ouve
Sinto-me sozinho
Tenho amigos que me levantam a moral
E agradeço do fundo da minha alma o que têm feito por mim
Mas a solidão apodera-se da minha pessoa
Continuo na mesma
Continuo sozinho

"O sol e eu"

Olho para o sol
Reparo que é brilhante
Bem, visto por esse ponto
Todos nós vemos isso
Mas não é só isso que reparo
O sol emana uma alegria
Quanto mais brilhante ele fica
Mais alegria ele trás
Parece tão feliz e tão sonhador
Quando as nuvens ficam a frente
Da para entender que ficou triste
E se quer esconder de tudo e todos
Nesses pequenos momentos do dia
Ele faz-me lembrar a mim
Tão triste, tão solitário, tão desanparado
Provavelmente quando ele precisou
Abandoram-no
Tal e qual como me aconteceu

"Sinto-me"

Sinto-me perdido na completa escuridão
Sinto-me vazio como um buraco negro
Sinto uma solidão que emerge do meu mais profundo amago
A luz que eu via aos poucos e poucos vai desaparecendo
Cada vez se torna mais pequena
Eu corro para ela com toda a minha velocidade
Porém ela cada vez fica mais longe
Sinto-me esquecido
Sinto-me traído
Sinto que já não tenho forças para lutar
Sinto-me a afundar nas areias movediças da escuridão
Sinto-me mal comigo próprio
Poderia ter feito alguma coisa para preservar essa luz
E não o fiz?
Não sei se foi por orgulho ou teimosia
Mas qual quer que tenha sido nao falta muito para me conseguir derrotar
Eu escalo a parede negra que me tenta engolir
E quando estou quase a chegar ao topo
Uma pedra solta-se e eu simplesmente caio
Subir torna-se cada vez mais difícil
Resumindo
Sinto-me desesperado